Visto Através da Lente

“Querida Isabel Já faz quase quatro meses que o destino decidiu nos separar e testar o nosso amor, mas para surpresa dele o amor que sinto por ti apenas cresce a cada dia que passa. Ser mandado para uma batalha para a qual não acredito e ter que lutar para sobreviver dia após dia, a única coisa que me mantém de cabeça erguida é a ideia de no fim poder regressar para teu lado e ter te novamente nos meus braços, sei que existe a possibilidade de isto não passar de um mero sonho e que quando poder finalmente voltar para teu lado não estejas lá, que tenhas seguido em frente com a tua vida e não te censuro, não saber durante dias a fino se aquele que amas ainda se encontra vivo é uma dor que não desejo a ninguém. Posso não concordar com a razão pela qual lutamos, posso até ter medo do campo de batalha mas te prometo que farei todos os possíveis para voltar e sempre que possível irei contar o que tem ocorrido aqui. Do teu amado Sebastião”

Decerto que todos nós em certa altura já demos por nós perdidos, confusos inclusive baralhados com o rumo que a nossa vida tinha tomado e questionamo nos se seria o correto a seguir se seria o rumo que nos levaria a felicidade. É normal que possamos sentir nos assim, mas sempre me disseram que nada dura para sempre e este sentimento de confusão também não irá durar. Aliás acredito que o nosso “eu” do futuro está a olhar neste momento para nós a partir das suas memórias e a pensar que estes receios todos que temos foram completamente desnecessários, porque mais cedo ou mais tarde conseguimos resolver este puzzle e a solução é mais simples do que alguma vez pensamos, é preciso acreditar nas nossas capacidades e acreditar que somos capazes de superar tudo o que a vida nos coloca a frente. Olhar com inveja para os outros que o conseguem não ira ajudar é preciso levantar os braços e trabalhar e sim tu consegues, podes não acreditar mas tu tens as ferramentas e às capacidades para resol

Se te convidasse para largares tudo e partires comigo numa aventura por este mundo fora, deixar todos os problemas e preocupações para trás, viajar aqueles locais exóticos que encontramos nos livros, viver aventuras a flor da pele, aprender algo novo todos os dias, aceitarias? Viajar pelo mar era algo que gostaria de experimentar um dia pessoalmente a experiência mais próxima que tive a algo do gênero foi uma viagem que fiz de barco pelo rio douro passando pelas pontes todas desde de Régua até ao Cais de Gaia, mas o que gostaria mesmo era de fazer como fizeram os nosso antepassados mas obviamente com os instrumentos de navegação atuais, por muito que queira conhecer locais novos não quer dizer que tenha que andar perdido e ir para a sítios que não lembram a ninguém. Pouco me impede de não seguir em frente com este “plano” o que me impede é a ausência de um barco, um destino final, alguém com quem ir e aprender a nadar para caso haja algum problema. Este último não é obrigatório ma

Para o que estás a fazer e olha para cima e diz me o que vês? Se estiveres dentro de uma divisão isto perde um pouco a piada porque no máximo vês uma ventoinha ou uma teia de aranha e se for a teia aconselho te a limpares a divisão mas voltando ao que é importante, eu ao olhar para cima vejo os pássaros a voar cada vez mais alto, livres sem nada a os impedir de seguir em frente e ver o que está para além do horizonte, vejo os ramos das árvores a crescer e com eles às folhas a caírem e serem levadas pelo vento para longe das suas raízes, vejo aviões que no passado não passavam de sonhos hoje são uma realidade que permite às pessoas visitarem a onde o coração (e a carteira) querem, vejo o sol que me ilumina o dia enquanto me recorda que hoje poderei conseguir alcançar os meus objectivos. Vejo de tudo um pouco quando paro e olho para cima e tu o que vês?